domingo, 29 de abril de 2018

Um assassino na minha família

Um assassino na  minha família
TV NOW séries-documentários

Histórias verídicas narradas pelos familiares dos serial killers


KEITH HUNTER JESPERSON conhecido como “Happy Face”. Confirmado 8 (oito) assassinatos de mulheres. Afirmou ter matado 185 pessoas entre 1990 e 1995.



MELISSA, filha de Jesperson, narra a trajetória de seu pai. Depois que ele vai preso ela contata os parentes das vítimas para pedir-lhes perdão e começa uma cruzada em prol das vítimas e dos familiares dos serial killers. Entrevista as vítimas e os parentes dos criminosos promovendo um encontro entre eles.


ROBERT LEE YATES Jr. Assassinou 13 prostitutas entre 1996 e 1998. Suas filhas Amber e Michelle contam como foi a infância ao lado do pai.


DALE HAUSER, atirador. Matou e feriu mais de 80 pessoas e animais entre 2005 e 2006. Foram confirmados 8 assassinatos e 19 pessoas feridas. Narrado pelo seu irmão Randy Hauser.






JOHN ALlEN MUHAMMAD, atirador. Aliciou o adolescente Lee Boyd Malvo e juntos entre fevereiro e outubro de 2002 mataram 17 pessoas e feriram 10 pessoas. Narrado pela esposa de Muhammad, Mildred.

BOBBY JOE LONG, estuprou mais de 50 mulheres e matou 10. Narrado pelo filho Chris e a filha Sarah.

JOHN WAYNE GACY Jr, o “Palhaço Assassino”. Sua irmã Karen Kuzma  revela detalhes da vida de um dos mais famosos assassinos do mundo. Suas vítimas eram rapazes entre 14 e 21 anos. Matou mais de 33 rapazes e meninos.

DREW PETERSON, policial. Matou sua 3ª esposa e suspeito do desaparecimento da 4ª. Seu filho mais velho e sua cunhada Stacy, irmã da Kathleen a 4ª esposa revelam o lado obscuro deste policial.

OMAR MATEEN, atirador. Matou 49 jovens na boate Pulse em Orlando e feriu 53. Narrado por sua 1ª esposa Sitora Yusufiy e por alguns sobreviventes.

RICHARD RAMIREZ atacava idosos, estuprava mulheres e sodomizava crianças. Foi condenado por 16 assassinatos, vários estupros e 5 tentativas de homicídio. Sua sobrinha Shelly e sua cunhada Sandy contam como foi conviver tantos anos com um serial killer, necrófilo, dos mais perversos.
RICHARD BEASLEY, o “Assassino da Craigslist. Narrado por sua filha Tonya e por Nick, filho de uma de suas vítimas.





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Beatriz Alamy
Educadora, pesquisadora, escritora, musicista


quarta-feira, 22 de novembro de 2017

Conversa sobre psicopatia

PSICOPATIA: uma conversa sobre os aspectos gerais e critérios diagnósticos de acordo com o DSM 5

Colóquio realizado em Belo Horizonte no dia 30/09/2017, onde houve a apresentação dos slides, aqui disponibilizados em forma de vídeo, apresentação de casos reais através de entrevistas concedidas à mídia e debates entre os participantes. Colóquio muito rico e esclarecedor.

Assista à aula no vídeo abaixo.


segunda-feira, 20 de novembro de 2017

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sexta-feira, 10 de novembro de 2017

Crianças Abusadas

CRIANÇAS ABUSADAS


Os abusos acontecem quando o mais fraco é dominado pelo mais forte. Por isso as crianças são presas fáceis. Os agressores se aproveitam da ingenuidade, inocência e fragilidade delas.

Segundo o Disque 100 (Disque Direitos Humanos) e o SUS (Sistema Único de Saúde) entre 2012 e 2015 foram registrados, no Brasil, 120.000 (cento e vinte mil) casos de abusos contra crianças e adolescentes. Foram 3 (três) ataques por dia. O número deve ser muito maior porque muitos casos não são denunciados.

Segundo dados do IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) 70% das vítimas de violência e abuso sexual são menores de idade.

Na maioria das vezes o agressor é alguém conhecido e em quem a criança confia: pais, irmãos, avós, tios, professores, treinadores, amigos, médicos, cuidadores. Enfim, qualquer pessoa próxima da criança. Raramente o agressor é um estranho. Mas hoje, com a Internet, ficou mais fácil aliciar crianças e adolescentes,

Os abusos ocorrem em todas as classes sociais.

Geralmente, a criança abusada sente vergonha, medo ou culpa. Não denuncia para não incriminar os pais, para não ser motivo de separação entre eles.


Como pode ser o abuso?
Existem vários tipos de abuso:

FÍSICO: quando a criança é agredida com violência de maneira intencional,  através de socos, chutes, queimaduras, mordidas, sacudidelas.

SEXUAL: quando a criança é acariciada nos órgãos genitais e no ânus, quando é obrigada a ter relação sexual, quando é explorada através da prostituição ou da produção de material pornográfico com sua imagem, quando o agressor lhe mostra suas partes íntimas.

EMOCIONAL: quando sofre agressões verbais, mentais e psicológicas (ameaças, castigos), e através de atos omissos que podem causar transtornos comportamentais e cognitivos.

POR NEGLIGÊNCIA: deixar de prover a criança de necessidades básicas como dar banho, comida, roupas, não colocá-la na escola, não lhe ensinar boas maneiras, não levá-la ao médico ou dentista. Não vaciná-la.


Como reconhecer os sinais de abuso?
Observar se a criança apresenta os seguintes sinais:

FÍSICOS: hematomas, queimaduras, ossos quebrados, lesões na cabeça e nos olhos, hemorragias, feridas pelo corpo, dores de cabeça, dores inexplicáveis no corpo, lesões nos órgãos genitais e no ânus, dificuldade para andar ou sentar, atração exagerada pelo sexo, masturbação compulsiva.

EMOCIONAIS: faz xixi na roupa ou na cama, tem pesadelos, sobressaltos, medo de tudo ou de todos, volta a se comportar como bebê (chupando os dedos, conversando como ele), tem medo de dormir.

POR NEGLIGÊNCIA: roupas, corpo e cabelos sujos, sem sapatos, com fome, com assaduras, infecções na pele, não frequenta a escola ou tem queda no rendimento escolar, não é levada ao médico ou ao dentista.

Um sinal isolado não significa que a criança sofreu abuso. É preciso apresentar vários sinais.

Criança que sofre qualquer tipo de violência (física, sexual, mental) muda seu comportamento e a maneira de agir. É preciso estar atento a estas mudanças, pois a violência traz sérias consequências no desenvolvimento dela.


Sintomas apresentados por uma criança abusada

.Mudança de comportamento é um dos sintomas mais significativos. Uma criança extrovertida torna-se introvertida e vice-versa. A calma torna-se agressiva e a agressiva se esgueira pelos cantos da casa, torna-se submissa.

.Tristeza profunda, choro e depressão sem motivo algum.
.Sonolência durante o dia e falta de sono à noite.
.Incontinência fecal ou urinária.
.Comportamento sexual adiantado para sua idade. Masturbação.
.Medo de determinada pessoa (pode ser o agressor).
.Aumento ou diminuição de peso muito rápido.
.Desenhos com a genitália masculina aparecendo, em destaque.
.Dificuldades de concentração e aprendizado.
.Isolamento. Prefere ficar sozinha, sem amigos. Não se socializa em casa e nem na escola. Não conversa.
.Evita o olhar das pessoas.
.Apresenta doenças sexualmente transmissíveis.
.Distensões musculares.
.Vergões nas pernas, nos braços e no bumbum.
.Roupas inadequadas para a estação, como blusas de mangas compridas no calor.
.Cabelos cobrindo partes do rosto.
.Anorexia, bulimia, compulsão alimentar.
.Não gosta de ser tocada
.Perde o interesse por tudo: esportes, escola, passeios, aulas de dança, etc
.Fica encimesmada, absorta em seus próprios pensamentos
.Foge sempre de casa
.Está sempre doente, desnutrida
.Se recusa a trocar de roupas na frente de qualquer pessoa


Como o abusador sexual age?

O abusador sexual  aproxima-se da criança fingindo ser seu amigo. Através de subornos (presentes, balas, dinheiro....) cativa a criança. Começa, então, a seduzi-la fazendo-a crer que tudo é um jogo divertido, gostoso, sem maldade e que deve ser um segredo só deles, que ela não deve contar a ninguém, principalmente aos pais (ou somente à mãe se o pai ou o padrasto forem os próprios agressores) pois eles ficarão bravos e podem colocá-la de castigo ou mesmo bater nela. Ameaça a criança dizendo que vai matá-la ou matar a sua família.
O abusador é um covarde que gosta de se sentir superior, admirado, importante e poderoso. Agride sempre o mais fraco.
A criança, por ser ingênua e crédula é uma presa fácil.
Inúmeras crianças somem em parques e locais públicos porque o abusador se aproxima dela com um cãozinho ou gatinho e diz que tem mais em casa e se ela quiser um deverá ir com ele buscá-lo. Ou então finge que perdeu alguma coisa ou um animalzinho e pede para a criança ajudá-lo a procurar.

Inúmeras vezes a criança tenta contar ao pai ou à mãe o que está acontecendo com ela, mas eles não acreditar. Quando o agressor é o pai ou o padrasto, com medo de serem abandonadas por eles, as mães ignoram ou fingem não acreditar.

O que fazer?

Se desconfiar que a criança está sendo abusada:

.Converse com ela, demonstre que você está do lado dela e que ela pode confiar em você.
.Deixe claro que o acontecido não é culpa dela.
.Não a obrigue a contar detalhes. Deixe que a criança conte espontaneamente.
.Confirme se houve mesmo abuso levando-a ao médico. Em caso positivo, denuncie o agressor às autoridades competentes.
. Cuidado! Investigue cuidadosamente. Só denuncie se tiver certeza e evidências do fato. Muitas vezes, denúncias sem comprovação, destroem vidas (veja o caso da Escola Base de São Paulo. Em 1994 os donos da escola Icushiro Shimada e Maria Aparecida Shimada, a professora Paula Milhim Alvarenga e o motorista da escola Maurício Monteiro de Alvarenga foram acusados, falsamente, de pedofilia. A escola foi depedrada, e eles tiveram a vida destruída.)
.Se o abusador não for denunciado pelos pais (eles podem ser os abusadores) qualquer pessoa pode fazê-lo: parentes, vizinhos ou amigos desde que comprovado o abuso. Neste caso, chamar os agentes de proteção à criança ou outras entidades como:
Disque denúncia, tel 100
Polícia Militar, tel 190
Polícia Rodoviária Federal, tel 191
Delegacias de Polícia de sua cidade
Se possível, encaminhar a criança a um psicólogo e/ou psiquiatra


Fontes:
Crianças Psicopatas: culpa dos pais? Maria Beatriz Alamy
Psiquiatria da Infância e Adolescência. Dorothy Stubbe
Beatriz Alamy
Educadora, pesquisadora, escritora, musicista

sexta-feira, 13 de outubro de 2017

PROIBIDO CRIANÇAS

Proibido crianças



Crianças sem limites tornam-se indesejadas. É preciso que os pais eduquem seus filhos. A maioria dos pais deixa os filhos à vontade. Eles podem fazer o que quiserem. Os pais são culpados pela indisciplina das crianças. É preciso ensinar-lhes respeito, limite, educação e caridade. Ensinar-lhes os valores morais e sociais que irão acompanhá-los durante a vida toda.

Existem, pelo mundo, restaurantes e hotéis que limitam a entrada de crianças. Dizem que é questão de segurança. De acordo com o PROCON-SP não há problemas em restringir o acesso de crianças mas é preciso informar de forma clara e previamente o porquê da proibição.

Na Itália, França, Suécia, Alemanha, Suiça, Áustria e Estados Unidos alguns restaurantes colocam placas na entrada informando que crianças não podem entrar.

Nos Estado Unidos, Mike Vuick proprietário de um restaurante, não permite a entrada de crianças menores de 7 anos porque: dão birra quando querem alguma coisa, fazem muito barulho incomodando os fregueses, não sabem se comportar à mesa. As crianças correm entre as mesas. Gritam. Os pais não sabem (ou não querem) controlar os filhos. 

Cada dia as crianças estão mais sem educação. Não respeitam ninguém e os pais não se importam com a educação delas.

Na França existem inúmeros restaurantes onde animais podem entrar e crianças não. 

Em Roma, Itália, o restaurante “A Fraschetta do Pesce” cujo proprietário é Marco Mangliozzi, só aceita crianças se os pais as controlarem. Marco disse que muitas crianças não têm limites, são mal educadas, deixam a comida cair no chão, jogam papel higiênico fora do cesto, misturam o azeite e o sal na água, correm pelos corredores, gritam, trombam nos garçons e falam palavrões. Disse que a maioria dos clientes gosta de apreciar uma boa refeição em paz e se alguma criança perturbá-los eles não voltarão.

Em Lisboa, Portugal já existem muitos restaurantes que restringem a entrada de crianças.

Em alguns restaurantes, se as crianças se comportarem bem, os pais terão desconto na conta a pagar.

Vários hotéis também proíbem a entrada de crianças. Alegam falta de segurança pois não têm espaço de lazer.

Infelizmente, esta atitude extrema está tornando-se rotineira. Se os donos de restaurantes e hotéis não adotarem esta medida, logo estarão sem fregueses e hóspedes.

É FATO: se os pais não se conscientizarem da importância de educarem seus filhos, serão seus escravos quando eles crescerem.



Beatriz Alamy
Educadora, pesquisadora, escritora, musicista


segunda-feira, 25 de setembro de 2017

Mulheres serial killers, EUA

MULHERES SERIAL KILLERS DOS ESTADOS UNIDOS

A expressão “serial killer" foi criada em 1970 por Robert Ressler, agente aposentado do FBI, para designar assassino(a) em série.

Dentre as várias maneiras de se cometer o assassinato, as mulheres preferem usar veneno por ser mais difícil de ser detectado e por não sujar o local do crime.

Nos Estados Unidos temos exemplos dessas mulheres:

1825/1878 - LYDIA SHERMAN - nasceu em Nova Brunswick, Nova Jersey. Envenenou seus 3 maridos, 6 filhos e 2 enteados. Condenada à prisão perpétua. Morreu de câncer ne prisão  em Wethersfield, Connecticut.


1857/1938 - JANE TOPPAN - nasceu em Boston com o nome Honora Kelley. Piromaníaca e envenenadora. Trabalhava como enfermeira no Hospital de Cambridge. Envenenou 100 vítimas, inclusive famílias. Presa em 1901. Morreu em um hospital psiquiátrico.


1859/1908 - BELLE GUNNES - nasceu na Noruega e em 1883 mudou-se para Indiana, EUA. Incendiária e envenenadora. Matou com veneno de rato 14 pessoas, entre elas seus 2 maridos e 3 filhos. Supostamente morreu em um incêndio. Foi declarada morta em 1908 apesar de seu corpo não ter sido encontrado.


1872/1951 - BERTHA GIFFORD - nasceu em uma fazenda em Catavissa, Missouri. Envenenou 17 pessoas da sua comunidade. Cuidava dos vizinhos e parentes. Colocava arsênico na comida deles. Em 1928 foi internada em uma instituição psiquiátrica em Farmington, Missouri, onde morreu.


1873/1928 - AMY ARCHER - nasceu em Lichfield, Connecticut. Dona de um asilo em Windsor.  Envenenava os idosos para ficar com o dinheiro deles. Em 5 anos, 48 residentes do asilo foram envenenados com arsênico. Sentenciada à prisão perpétua. Morreu em um asilo psiquiátrico em Windsor, Connecticut. São atribuídos a ela mais de 60 assassinatos.


1905/1965 - NANNIE DOSS - envenenou seus 5 maridos, 2 filhos, 1 neto, 2 irmãs e a mãe. Quando presa e interrogada sobre a morte do 5º marido, lembrando-se do ocorrido, começou a rir sem parar, recebendo a alcunha de "Vovó Risonha". Sentenciada à prisão perpétua morreu de leucemia na prisão McAlester, Oklahoma.


1906/1939 - ANNA MARIE HAHN - alemã de nascimento mudou-se para Cincinnati, Ohio nos Estados Unidos. Enfermeira, assassinou mais de 15 homens idosos. Presa, morreu na cadeira elétrica.


1907/1957 - RHONDA BELLE MARTIN - Não se sabe onde nasceu. Envenenou sua mãe, 2 maridos e 3 filhos. Suspeita de envenenar mais 3 crianças. Foi executada na cadeira elétrica, na prisão de Kilby, Montgomery, Alabama.


1929/2011 - DOROTHEA PUENTE - nasceu no México e mudou-se para Sacramento, Califórnia, Estados Unidos em 1985, onde abriu uma pensão para idosos. Assassinou 25 idosos. Foi condenada à prisão perpétua sem direito à condicional. Morreu na prisão.


1932/1984 - VELMA MARGI BARFIELD - nasceu na Carolina do Sul. Envenenou seus 2 maridos, a mãe e 2 inválidas que estavam aos seus cuidados. Morreu de injeção letal na prisão Central em Raleigh, Carolina do Norte. Foi a 1ª e única mulher executada na Carolina do Norte.


1946/1998 - WANETA ETHEL HOYT - nasceu em Richford, New York. Matou seus 5 filhos por sufocação. Dizia que eles morreram pela síndrome da morte súbita. Presa, morreu de câncer pancreático em Bedford Hills Correctional Facility, New York.


1950          - GENENE JONES - nasceu em San Antonio, Texas. Trabalhou como auxiliar de enfermagem em 3 hospitais (Metodista, Comunidade e Bexar). Assassinou mais de 46 bebês. Condenada à 99 anos de reclusão e posteriormente a 60. Cumpre pena no presídio feminino Dr. Lane Murray Unit em Gateville, Texas.


1955/2002 - DEBBIE FORNUTO -  nasceu em Chicago. Matou seus 6 filhos por sufocação, quando eles nasceram e dizia que eles morreram da síndrome da morte súbita. Assassinou o marido com arma de fogo. Morreu em um acidente de carro, em 2002, em Las Vegas


1956/2002 - AILEEN WUORNOS - nasceu em Troy, Michigan. Assassinou 8 homens, com arma de fogo. Alegou legítima defesa, porque foi estuprada por eles. Depois assumiu os crimes. Foi executada com injeção letal na prisão Bradford County, Flórida.


1963/1982 - CHRISTINE FALLING - nasceu em Perry, Flórida. Em 1982 foi presa e condenada à prisão perpétua  por ter matado, por sufocação, 5 bebês (ou mais). Morreu na prisão em Tayler, Flórida.

1967/        -  KRISTEN GILBERT - nasceu em Fall River, Massachutts. Trabalhava na Ala C do Veteran’s Affair Medical Center em Northampton, Massachusetts onde 350 homens vieram a óbito. Ela lhes aplicava epinefrina. Em 2001 foi sentenciada à prisão perpétua sem direito à condicional.


Fontes: 501 crimes mais notórios, de Paul Donnelley; Serial killer: anatomia do mal, de Harold Schechter; Serial killers: nas mentes dos monstros, de Charlotte Greig.
Imagens: Murderpedia e Wikipedia

Beatriz Alamy
Educadora, pesquisadora, escritora, musicista

domingo, 20 de agosto de 2017

Maioridade penal

MAIORIDADE PENAL NO MUNDO


Maioridade penal refere-se à idade com que o indivíduo começa a responder juridicamente pelos seus atos, tornando-se imputável, responsável.

Como podemos observar no quadro abaixo esta idade varia dos 7 aos 18 anos. Na África do Sul, Índia, Nigéria, Paquistão, Sudão e Tailândia crianças já respondem pelos seus atos desde os 7 anos de idade, quando ainda estão em formação e ainda não têm sua capacidade de discernimento totalmente concluída. Em contrapartida no Brasil, Colômbia e Peru tem-se o maior limite de idade, 18 anos, para a pessoa tornar-se imputável.

Podemos concluir que há uma discrepância entre os limites da idade penal nos diversos países apontados no quadro abaixo. Sendo que nos países de 1º mundo a idade penal é inferior à do Brasil.


IDADE
PAÍS
 7 anos
África do Sul, Índia, Nigéria, Paquistão, Sudão, Tailândia
 8 anos
Escócia, Indonésia, Quênia, nos Estados Unidos varia conforme a legislação estadual: dos 8 aos 16 anos
 9 anos
Filipinas, Irã (só as mulheres)
10 anos
Inglaterra, Nepal, Ucrânia
11 anos
México, Turquia
12 anos
Coréia do Sul,Marrocos, Uganda
13 anos
França, Polônia, Argélia, Uzbequistão
14 anos
Itália, Alemanha, Japão, China, Rússia
15 anos
Dinamarca, Egito, Finlândia, Suécia, Noruega, Irã (só os homens)
16 anos
Argentina, Chile
18 anos
BRASIL, Colômbia, Peru

Fonte: Alamy, Maria Beatriz M. Crianças Psicopatas: culpa dos pais? BH: 2017. p. 153.
http://somostodospsicopatas2017.blogspot.com.br/2017/05/criancas-psicopatas-culpa-dos-pais.html


A maioridade penal talvez devesse ser repensada quando em extremos, uma vez que as crianças ainda estão em formação moral e aqueles que aos 16 anos, e em alguns casos aos 14 anos, já sabem o que é certo e o que é errado. Matam, estupram, assaltam, têm filhos, violam todas as leis sabendo que não serão punidos devidamente.

Beatriz Alamy
Educadora, pesquisadora, escritora, musicista